Os 144 mil remidos no monte Sião e a Israel espiritual

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Os 144 mil

Os 144 mil na verdade não representa o numero total de remidos para uma nova faze da humanidade, pois o numero 12 na cabala judaica representa perfeição e o múltiplo disso que é 12X12 representa no judaísmo a plenitude que somados dão o valor de 144, um número simbólico como outros muito utilizados no livro de Apocalipse.

Portanto não significa ao pé da letra o número exato de 144 mil em seres escolhidos de dentro da nação israelita !

Na verdade, a plena conclusão da Israel santíssima, representada por seus fieis verdadeiros ao qual Deus um dia fez um pacto eterno a mais de 4 mil anos atrás, composta pela legião de espíritos originais das: “Doze tribos de Israel”.

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Da lei á Graça

A nação necessitavam viver aqueles períodos para seus próprios aperfeiçoamentos materiais e espirituais. O judaísmo em si representou a síntese primaria das três revelações (pai, filho e espírito), não era perfeita, pois se limitara aos rituais de devoções. Para que essa coletividade de espíritos se educassem para a chegada de uma nova revelação (flho), que foi o Cristo. Assim entendeu o próprio apóstolo PAULO em afirmar:

“De maneira que a lei nos serviu de aio, para nos conduzir a Cristo, para que pela fé fôssemos justificados.” (Gálatas 3:24)

- Como vemos no exemplo acima, não há como pular degrau na escala da evolução, tudo tem o seu determinado tempo (Eclesiastes 3:1), pois se fosse difundida para aquele povo atrasado uma religião mais espiritualizada; certamente eles não acolheriam e não conseguiriam entender.

“Mas o mantimento sólido é para os perfeitos, os quais, em razão do costume, têm os sentidos exercitados para discernir tanto o bem como o mal.” (Hebreus 5:14)

- Como vemos essas 144 mil almas não dariam os frutos das experiências, por não terem evoluídos o suficientemente, ou seja: “conhecimento são para aqueles que já estão apto a entenderem”.

“Não deis aos cães as coisas santas, nem deiteis aos porcos as vossas pérolas, não aconteça que as pisem com os pés e, voltando-se, vos despedacem.” (Mateus 7:6)

- E por isso partimos da ideia do respeito mútuo entre as religiões e religiosos, pois tentar empurrar conceitos a força é violar a consciência alheia e nada tem a ver com a caridade cristã.

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A Misericórdia na Graça

A nação espiritual passou por sua fase infantil, cometendo seus delitos de acordo com suas mentes prematuras. De sorte como ninguém é cobrado pelos erros de seus antepassados, más as escrituras em muitas passagens curiosas faziam questão de fugir desta via de regra:

“Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, e em todo o lugar, que se arrependam;” (Atos 17:30)

- Ora se Deus não levou em conta as épocas passadas em que os homens viviam na ignorância, é claro que nesta passagem acima Paulo esta justificando os homens atuais daquela sua época, em relação á todos os homens da nação judaica de tempos passados.

É o mesmo que dizer; em seus tempos quando eram meninos, suas traquinices não serão levadas em conta, más acordem agora.

“Vós, que em outro tempo não éreis povo, mas agora sois povo de Deus; que não tínheis alcançado misericórdia, mas agora alcançastes misericórdia.” (1 Pedro 2:10)

- Como nesta passagem de Pedro que faz uma referência á uma profecia do Antigo Testamento, referindo aos pagãos de seu tempo em relação aos seus tempos passados.

“…eu direi àquele que não era meu povo: Tu és meu povo; e ele dirá: Tu és meu Deus! (Oséias 2:23)

“E eu, nalgum tempo, vivia sem lei, mas, vindo o mandamento, reviveu o pecado, e eu morri.” (Romanos 7:9)

- Como vemos nestas duas passagens, Deus chamaria um povo estranho á nação israelita de seu povo e isso ocorreu tempos depois na época de Jesus com os pagãos, representando em si um novo chamado e suas continuações peregrinas da Israel espiritual para uma nova vida presente.

Assim também é descrito o “Vale dos Ossos Secos”, como representação de toda a nação judaica, que seria ressuscitada (Ezequiel 37) nos fins dos tempos, e que se concretizou na época da propagação da boa nova de cristo em seu tempo.

Vejam: Você sabia que a Ressurreição dos Mortos do Último dia já ocorreu !

Derradeiros e Primeiros

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Procurando entender essa colocação acima de Ozéias mais ainda, porque seria até de modo injusto e inadmissível, um povo que nada tinha de tradições passadas aos seguimentos das leis divinas, substituir outro que por quase dois milênios se fez presente na unidade com o criador, se ergue a dúvida quanto a justiça divina. Coisa que por tempos se fez na mente de muitos sem olhar o lado transcendental da coisa.

E a resposta justa para isso é que aqueles antigos judeus eram renovos na carne entre os pagãos na época da vinda de Jesus, colhendo aquilo que lhes era de direito. Bastamos só analisar a parábola dos trabalhadores da vinha:

“Dizendo: Estes derradeiros trabalharam só uma hora, e tu os igualaste conosco…” (Mateus 20:12)

- Na lógica do simbolismo são os judeus os primeiros trabalhadores chamado para a vinha, e depois por último os cristãos e estes se tornaram os primeiros, como afirmara o enredo !

“Assim os derradeiros serão primeiros, e os primeiros derradeiros; porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos.” (Mateus 20: 1 ao 16)

- Portanto; nada de injustiça pois eram somente os novos cristãos em grande parte, antigos judeus reencarnados e remidos pelas experiências e sofrimentos que transformam os homens de orgulhos á humildes, entre os novos convertidos pagãos.

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Israel Espiritual

Os evangelhos são unanimes em fazerem referencias ao povo escolhido em outras vidas passadas e em reencarnações; apesar de muitos interpretarem de outra forma estas referências, principalmente aos 144 mil.

“Senhor, fizeste subir a minha alma da sepultura; conservaste-me a vida para que não descesse ao abismo.” (Salmos 30:3)

Vamos ver esta que é muito mais explícita:

“Determina outra vez um certo dia, Hoje, dizendo por Davi, muito tempo depois, como está dito: Hoje, se ouvirdes a sua voz, Não endureçais os vossos corações.” (Hebreus 4:7)

- Aqui não há como negar a referencia de vidas passadas, essa referência é um SALMO de Davi, que ao mesmo tempo servia para a época de Davi e para a dos evangelista, onde se diz: “Hoje” se ouvirdes sua vós”, se referindo a rebeldia do povo no deserto na época do êxodo.

“Porque também nós éramos noutro tempo insensatos, desobedientes, extraviados, servindo a várias concupiscências e deleites, vivendo em malícia e inveja, odiosos, odiando-nos uns aos outros.” (Tito 3:3)

“A vós também, que noutro tempo éreis estranhos, e inimigos no entendimento pelas vossas obras más, agora contudo vos reconciliou.” (Colossenses 1:21)

Como vemos as próprias escrituras são unânimes em afirmar de pré-existências em vidas passadas dessa geração escolhida dos 144 mil, só não vê quem não quer !

E Paulo nessa conclusão fala dessa geração antiga antecessora:

“Provendo Deus alguma coisa melhor a nosso respeito, para que eles sem nós não fossem aperfeiçoados.” (Hebreus 11:40)

- Provando claramente que eram assim que entendiam .

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Laços de Famílias Espirituais

Segundo a revelação espírita sabemos que em normalidade, os espíritos mantem seus laços espirituais em conjunto com os carnais, encarnando sempre nas mesmas famílias, más não sendo via de regras.

Os hebreus não só encarnavam entre os judeus, más entre povo pagãos, para aprimorarem seus conhecimentos e alguns á levarem progresso á raças atrasadas !

Como é descrito nesta passagens de Ezequiel:

“Antes que te formasse no ventre te conheci, e antes que saísses da madre, te santifiquei; às nações estrangeiras te dei por profeta.” (Jeremias 1:5)

- Ou seja antes de ser Jeremias, ele já havia encarnado como um profeta em outras nações alguma vezes. Observando que a palavras “estrangeira (pagã) só é existem no Torah em hebraico original e não nas versões ocidentais.

Assim seguiu o progresso destes espíritos até a chegada da libertação da escravatura espiritual ao qual representou essa fase ao qual Paulo chamou de lei e pecado.

Jesus afirmou que os judeus seriam os últimos, não dando margem ao conceito “erradicados”, más sim últimos a chegarem ao reino, e quando a primeira ressurreição ocorreu em cristo, somente uma parcela de toda Israel espiritual se redimiu. Dando esta conclusão somente 1800 anos depois; definida como a segunda ressurreição prevista pelo profeta Daniel.

Vejam: As Ressurreições dos Mortos nos Últimos Dias.

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No Monte Sião

E isso não para por ai, pois a vinha do senhor sempre está a assalariar nos trabalhadores, que receberão seus verdadeiros pagamentos quando aprenderem a verdadeira finalidade da religião; de que se vai a Deus por humildade, caridade e pela fraternidade, englobando cada vez mais o todo dos 144 mil.

“E olhei, e eis que estava o Cordeiro sobre o monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil, que em suas testas tinham escrito o nome de seu Pai.” (Apocalipse 14:1)

- Assim defende a revelação de Jesus ao apóstolo João, simbolizando também o “Monte Sião”, que segundo a tradição Judaica nada mais é que a representação da cidade santa (II Sm 5:7; Sl 48:1,2; 60:14), e que sobre o vulgo da ideologia cristã e hoje com a era do espírito (filho e espírito santo); a cidade celeste dos santos como símbolo do mundo espiritual, ao qual em nosso tempo, a revelação espírita veio a fazer seu papel de revelar e esclarecer !

Autor: Valter J.Amorim (Aquárius)


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