Ideoplástia – O poder criativo do espírito

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O Conceito da Ideoplastia

O vocábulo “ideoplastia” foi criado pelo Dr. Durand de Gros, em 1860, para designar os principais caracteres da sugestibilidade.

Mais tarde, em 1864, o Dr. Ochorowicz o empregou para designar os efeitos da sugestão e da auto sugestão, quando ela faculta a realização fisiológica de uma idéia, como se dá nos casos da estigmatização.

Finalmente, o professor Richet o propôs, quando das duas experiências com as senhoritas Linda Gazera e Eva C. . . (1912, 1914), cujas experiências demonstraram, de feição nítida e incontestável, a realidade da materialização de semblantes humanos, que eram, por sua vez, reproduções objetivadas e plásticas de retratos e desenhos vistos pelos médiuns.

Claro é que, desses fatos, dever-se-ia logicamente inferir que a matéria viva exteriorizada é plasmada pela idéia.

E aí está a exata significação do termo “Ideoplastia” aplicado aos fenômenos de materialização mediúnica.

A Ciência e a Mente

Já existem provas reais de que o pensamento constrói e destrói, mesmo em nosso meio material. Não somente o nosso pensamento desenvolvido e consciente de homens, mas igualmente os instintos agressivos e direcionados dos animais podem forçar desarmonias físicas entre os semelhantes. Pesquisadores ingleses, com a finalidade de comprovar ou não o efeito do mau-olhado, fizeram a seguinte experiência: colocaram dóceis ratinhos de cidade bem próximos de ratos selvagens, muito embora, fora do alcance físico.

Obstaculizados materialmente de agredir os ratinhos estranhos, os ratos selvagens realizaram atitudes de intimidação, enviando olhares agressivos e ameaçadores. Embora sem sofrer um simples arranhão, sem possibilidade de qualquer contato físico, os ratinhos urbanos acabaram por cair mortos. Submetidos a autópsias, os ratinhos assassinados com simples olhares mostravam glândulas supra-renais dilatadas, sinal evidente de violenta pressão nervosa emocional.

O mau-olhado dos ratos selvagens contra os ratos da cidade provou que é possível a agressão através do simples olhar, quando este canaliza o ódio ou qualquer outro sentimento menos digno. E se em animais pequenos pode causar até a morte, em organismos mais evoluídos, tais como os humanos, pode causar uma série de contratempos que os estudiosos dos fluídos souberam identificar. Muitas vezes já ouvi falar de pessoas que matam plantas com o olhar e fazem adoecer crianças e até animais com seu fluido nocivo.

Os fluidos e o Pensamento

O estudo dos fluidos, a maneira como eles são direcionados pela força mental, suas relações com o perispírito e a influência moral comandando todo esse cenário, não deixam dúvidas quanto à possibilidade de ocorrência de tais fatos. Não é o simples olhar, aliado à mecânica do pensar, que impulsiona o fluido em uma direção qualquer? O ser humano é em essência aquilo que reside em seu coração.

E sendo os olhos as janelas da alma, eles lançam do que lá existe, direcionando pela força do pensamento, sobre o que projetam. Sabemos que o fluido pode ser dirigido pelo pensamento ou como que aspirado por vontade firme.

No caso a que nos reportamos, mau-olhado, uma criança, animal ou vegetal, não poderiam desejar absorver tais fluidos; resta-nos concluir que, consciente ou inconscientemente, o fluido foi dirigido do emissor por sua vontade ou à sua revelia. Mencionamos tais casos para que o leitor possa entender a importância do pensamento na modelagem do meio ambiente, como na própria estrutura anatômica-fisiológica do perispírito.

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No Mundo dos Espíritos

Segundo várias obras espíritas, os espíritos possuem uma capacidade mais materializável do que nós humanos, sendo que não apenas á características visíveis mais também de interações diretas ou indiretas pelos espíritos.

Ideoplastia Inconsciente

- Existe casos de espíritos que após o desencarne, mantém suas mesma ideias e princípios de que quando estavam vivos, pois acreditam estarem ainda vivos, alguns destes acabam plasmando sem saber, em suas velhas residência já alteradas pelo progresso, as mesma características físicas do imóvel á quando estavam vivas, também á objetos, roupas, e em outras mais.

As entidades inferiores e brutalizadas, criam seus ambientes, plasmando neles o produto doentio de suas mentes, mesmo ignorando, como ocorre frequentemente, são os arquitetos do inferno onde habitam. A mente, conturbada por agentes nocivos, imprime no ambiente toda a deformação de que é portadora, no fenômeno da exteriorização daquilo que lhe é íntimo.

Ideoplastia Consciente

- Vemos em muitas obras de André Luiz, que muitos espíritos que já possuem uma consciência mais liberta sobre sua situação espiritual, plasmarem roupas, alimento, e o próprio ambiente. Segundo alguns espíritos a própria colônia “Nosso Lar”, foi plasmada por espíritos de altas hierarquias.

O pensamento modela as formas com perfeição, beleza e utilidade, sempre obedecendo ao estado evolutivo de cada indivíduo. É por esse motivo que, para as grandes construções, há grupos de espíritos treinados para esse oficio, com a dignidade e a sapiência que a evolução lhes outorgou, materializam escolas, reformatórios, hospitais, colônias, como parte da divindade que Deus lhes permitiu atingir, por constante e crescente esforço próprio.

Conclusão:

Do exposto, podemos concluir que:

1) O pensamento age sobre os fluidos, aglutinando-os, dispersando-os, dando-lhes formas, cores, funções e qualidades;

2) Ao agir sobre o meio, torna-se agente modelador das formas ambientais e do próprio perispírito (bem como de outros, qual ocorre no magnetismo e em particular no hipnotismo), de vez que este possui intensa plasticidade, obedecendo ao comando mental que o dirige;

3) Essa ação modeladora ocorre consciente ou inconscientemente, sendo que a duração daquilo que foi plasmado vai depender da persistência e da intensidade do pensamento;

4) A harmonia, a nitidez, a estética, a perfeição, a complexidade e a destinação do que é moldado dependem da evolução do Espírito que gerou pensamento;

5) As mentes desarmonizadas, trazendo remorsos, culpas, traumas, transmitem o teor do pensamento para o ambiente, no que geram regiões infernais, que persistem enquanto alimentadas;

6) Alguns amputados conservam após o desencarne suas amputações, por desconhecerem que poderiam reconstituir mentalmente seus perispíritos, ou por não possuírem condições mentais e/ou morais, para tal operação plástica;

7) O Espírito, a depender de sua evolução, pela ação do pensamento, pode fazer alimentos, vestimentas, habitações, utensílios, medicamentos e tudo quanto desejar, conquanto haja potência para tal em seu pensar e amor em seu coração.

- Concluímos ainda que o Espírito é responsável pelo peso específico do seu perispírito. Viciando sua mente em pensamentos enfermiços, este se adensa sob a aderência dos fluidos tóxicos, canalizados ao longo dos anos ou das encarnações para a sua tessitura. Isso o fará demorar-se em regiões compatíveis com o seu estado, de onde só sairá quando, através de renovada atuação voltada para o bem, gradativamente se libere do lastro fluídico que acumulou.

É então que, desvencilhando-se da habitual inferioridade, vestir-se-á de luz e alçará às vastidões cósmicas, só penetráveis por aqueles cuja senha é a superioridade. Destes é que Jesus falava quando dizia “O Espírito sopra onde quer e vai aonde quer”. O períspirito, portanto, não admite maquilagem outra para alindar-se senão a do amor, divino cosmético de beleza eterna.

Fonte: Do livro O Períspirito e Suas Modelações


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