A ressurreição dos mortos nos últimos dias e as reencarnações dos Santos

A Ressurreição dos Mortos

Ressurreições ou Reencarnações ?

A crença das ressurreição dos mortos nos últimos dias é uma tradição doutrinaria cristã, que se baseia em uma ressurreição coletiva, que para é artigo de fé referida nos evangelhos, no Apocalipse de João, em Ezequiel, e no livro de Daniel.

Más se buscarmos seu entendimento de forma racional, baseando-se nos fatos históricos e nos símbolos judaicos, percebe-se que tais referências não se tratam de “uma mesma” como muitos acreditam ser, e que esses ressurgimento não são tão literais assim como muitos ainda creem. E que na verdade elas falavam das reencarnações imporantes de um periodo para uma nova era; a era cristã.

Como base de exemplo, tomaremos a “Transição Judaica Cristã” onde se fechava um ciclo em que as ideias centrais sobre Deus, a religião e o homem se tornavam obsoletas perante o avanço do tempo, necessitando assim de novas lições ou de uma atualização á mente humana.

Ressurreicao-na-tribulacao

Assim previa as profecias do velho testamento sobre um novo tempo, com a vinda do “O Messias”, e assim veio Jesus no tempo exato, predestinado a trazer uma nova visão espiritual, e que teve também que pagar o preço como muitos profetas antecessores seus.

Os homens esperavam uma grande mudança com a vinda do messias, mais não entendiam que ele viria trazer uma libertação espiritual profunda, e não a libertação pela força, que compreendia o fim do predomínio romano sobre o judeu, pelos conflitos bélicos, coisa que a grande maioria ansiava com a vinda do messias.

Existiam naquele tempo várias facções que dividiam o Judaísmo, e cada qual possuía suas ideias exclusivas sobre a religião e a divindade, é só analisarmos: (Atos 23:8).

Sobre a questão da ressurreição dos mortos, muitos entendiam como uma única, ou como a do ultimo dia, e outros até não.

Esta passagem do evangelho confirma isto segundo o ponto de vista de Marta, irmã de Lázaro que apresenta sua visão judaica da ressurreição á Jesus:

“Disse –lhe Marta: Eu sei que há (Lázaro)de ressuscitar na ressurreição do ultimo dia.”(João 11:24)

Os Mortos e a bíblia

Mortos na bíblia

A palavra “mortos” nem sempre tinha a representação para aqueles que morriam (desencarnavam), pois tanto no simbolismo judaico como nos evangelhos, representava o estado moral onde se encontravam alguns homens, afastados de Deus por suas índoles malévolas e suas limitações; na visão espírita seriam o que conhecemos como os “espíritos não esclarecidos”. Vemos este principio nesta passagem de João :

“……quem ouve a minha palavra, e crê naquele que e enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, as passou da morte para a vida”. …….e agora é, em que os mortos ouvirão a voz do filho de Deus, e os que ouvirem viverão.”(João 5:24 e 25)

– Vemos aqui que a morte representava a mentalidade limitada que estava caracterizada na mente coletiva do judaísmo e no paganismo, simbolizados pelos “sepulcros”. Por isso que a “Lei”, representava um entrave para o Evangelho.

Por isso Paulo em seu tempo pregava:

“Por isso diz: Desperta, tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá.” (Efésios 5:14)

– Portanto; o apóstolo dos gentios conhecendo os simbolos judaicos, entendia que esta ressurreições estavam ocorrendo em seu tempo, na forma simbólica também, más vamos mais adiante para entender, que não foi somente desta forma que estas ressurreições ocorreram neste periodo.

A Primeira Ressurreição dos Mortos

primeira ressurreição dos mortos

O profeta Daniel falou de uma grande “Abominação Desoladora”, e Jesus confirma esta abominação no futuro como a Grande Tribulação que ocorreu no ano 70dc com a destruição do templo de Jerusalém.

A “Grande Tribulação” marca o fim de uma fase, e o início de outra, predominada pela perda do monopólio judaico perante os interesses divinos, com o relógio temporal marcando o fim da “era do carneiro” predominada pelo judaísmo para a entrada da “era de peixes” simbolizando a nova era cristã.

(ver a profecia de Ezequiel sobre a ressurreição aqui)

Jesus se comparou a pedra que os edificadores rejeitaram, e comenta:

“Portanto, eu vos digo que o reino de Deus vos será tirado e será dado a uma nação que dê os seus frutos”. (Mateus 21:43)

– Com esta afirmação Jesus declara que desta nova nação (Roma) seria impulsionada a nova visão espiritual, para clarear a humanidade.

Mesmo sabendo hoje o que representou roma para o cristianismo com seu poder autoritário, cruel e dominante, mais vale aqui ressaltar que isto também fazia parte da época em que estes povos viviam, e outro fator preponderante é que graças as Igreja Romana, as ideias de Jesus puderam chegar á vários povos espalhados pelo mundo, chegando assim á uma conclusão de que Roma acabou sendo aquilo que conhecemos como o mal necessário.

Portanto quando Jesus no livro de Apocalipse de João faz esta referência;

“Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte; mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele mil anos.” (Apocalipse 20:6).

– Jesus está se referindo aos mártires da igreja primitiva (os santos) que morreram perseguidos por suas fé, e que pelo derrame de seus sangues ajudaram na vitória da fé cristã sobre a pagã, em vários países ditado pelas intolerâncias do reis do simbólico trono de satanás. Se cumprindo a redenção de seu povo como afirmou (Ezequiel 37 e Ezequiel 37:26).

Portanto em Cristo se cumpre a primeira ressurreição dos mortos, caracterizada com a redenção de Israel, não só simbólicamente segundo a visão de Paulo (Efésios 5:14), más literalmente, pois na profecia da ressurreição dos ossos secos falava em ressuscitar a NAÇÃO, para depois adentra-la de volta a sua terras (Ezequiel37:12), e quando Jesus nasceu, grande parte destes ressuscitados já estavam de volta a Israel, pós exílio babilônico, é claro.

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A Segunda Ressurreição dos Mortos

ressurreição dos mortos

Mais já em outras passagem do livro de Daniel encontramos as referências do “tempo do fim”, e referindo á aqueles dias importantes se diz:

“E muitos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para a vergonha e desprezo eterno.”(Daniel 12:2)

– A Profecia de Daniel faz uma referência aqui, não a “primeira ressurreição” descrita nos evangelhos, mais sim á “segunda ressurreição”, que deveria ocorrer 1800 anos depois do início da era cristã, o mesmo período temporal que reinou o judaísmo antes da vinda de Jesus.

Esta segunda ressurreição além de representar o fim de um novo período espiritual da humanidade, também compreendia o fim do monopólio religioso da nação romana, nação ao qual foi dado o reino de Deus, segundo Jesus (Mateus 21:43). Ressurreição esta que o anjo informa que ocorreria depois de :

“ …..um “tempo, tempos e metade do tempo, e quando tiverem acabado de espalhar o poder do povo santo, todas estas coisas serão cumpridas” (Daniel 12:7) .

O “tempo, tempos e metade do tempo” representa na língua simbólica da bíblia 42 meses que é definido por 1260 dias, que na realidade representa anos (ver; Ezequiel 4:6), os mesmos 1260 anos que Roma esteve de posse deste poder. (ver a ordem cronológica completa, click aqui).

Ou seja: 1260 dias (42 meses), que são os mesmos 1260 dias; que as “duas testemunhas” (velho e novo testamento, profetizariam limitadamentes sobe o controle de roma (Apocalipse 11:3), os mesmos 1260 dias, que a “igreja pura”, seria perseguida pela igreja romana dos papas (Apocalipse 12:6), ou melhor; o período completo que a Besta (Roma) dominou a cristandade (Apocalipse 13:5).

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E vemos a referência clara “aqueles que dormem no pó”, ou seja, representa bem claro! para com aqueles que morreram e que por suas evoluções estavam aptos, á compreender e aceitar novas lições, segundo uma nova era.

“Os entendidos, pois, resplandecerão como o resplendor do firmamento; e os que muitos em ensinam a justiça refulgirão como estrelas, sempre e eternamente” (Daniel 12:3)

– Nesta passagem temos uma descrição da essência evolutiva destes espíritos que fariam parte da nova mentalidade da Israel espiritual; espíritos mais maduros não só em conhecimento material, mais também em moral.

E ainda em Daniel temos outro fato importante relacionado á estes espíritos;

“Muitos serão purificados e embranquecidos”(Daniel 12:10).

Ou seja; uma referência á uma “quitação debica karmíca coletiva”, que faz partes destas épocas de transições, e que não é nada mais do que as lutas e sofrimentos que estes homens sofreriam pelas “renuncias” para que a nova doutrina prospera-se, em meio ao poder opressor de Roma.

 

O Fim dos Tempos

“E desde o tempo em que o sacrifício contínuo for tirado, e posta a abominação desoladora, haverá mil duzentos e noventa dias.”(Daniel 12:11).

Com o fim do antigo reino de Israel em 135 dc, finaliza-se o “contínuo sacrificio” do povo de Deus, nas tradições judaicas, pois na graça, não nescessitamos mais de oferendas, oblações e sacrificios (Hebreus 10:8). Iniciando a era cristã, sob a édge da “Abominação Desoladora” (império romano) representado pela Besta, que com sua igreja equivocada tentaria de todas as formas domíniar a cristandade mais tarde.

E a profecia de Daniel esclarece mais:

“bem-aventurado o que espera e chega até mil trezentos e trinta e cinco dias.”(Daniel 12:12).

Contando-se do ano 538, quando a igreja romana foi oficialmente instituida á 1335 dias-anos, se finda em 1873, na mesma época em que é revelada ao mundo a doutrina espírita, pelas mãos de Allan Kardec. Dando início á uma nova revelação com a era do espírito humano.

Um outra observação, é deixar em evidência de forma bem curiosa, é que descrita nesta última passagem de Daniel, que após a descodificação de seu simbolismos, encontramos uma referência direta ao dogma da imortalidade da alma e da própria reencarnação, pois como pode alguém espera 1335 anos ?

A “ressurreição dos mortos”, não é mais nada do que um processo natural de reencarnações coletivas, que ocorre em cada época de transição, onde uma coletividade de almas passam a ascender ou acompanhar um novo estágio de ideias espirituais perante o progresso humano de uma humanidade.

Na verdade, não somente reencarnar, mais reencarnar apto á um entendimento para novas ideias e isso vai de pessoa para pessoa e nem todas renascem com essa evolução necessária, por isso a nescessidade do respeito mútuo entre os homens, pois o que não se pode entender nessa vida, aprenderá em outra.

Más para as almas propícias ou melhor; os frutos daquela colheita; ressuscitar em corpo, mais também em espírito, como afirmou Jesus ;

“ Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus…”

– Ou seja:

“O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito.” (João 3:5e6)

– Não há como negar que o conceito ressurreição para nós humanos no contexto simbólico represente a conversão de ideias e pensamentos, más literalmente também representa o reencarne á vida física pela reencarnação, quer muitos aceitem isso ou não, pois como então explicar Ezequiel 37 que ocorreu na época de Jesus ?

“E, chegando Jesus às partes de Cesaréia de Filipe, interrogou os seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens ser o Filho do homem? E eles disseram: Uns, João o Batista; outros, Elias; e outros, Jeremias, ou um dos profetas.” (Mateus 16:13,14)

– Como vemos aqui, é claro que a crença da ressurreição não se baseia-se apenas em ressurgir em um mesmo corpo, pois Jesus ao ponto de ser um profeta antigo, somente por via da reencarnação, sendo que muitos ô conheceram quando jovem. A ressurreição á apenas um termo antigo, para a palavra moderna da “reencarnação” e Jesus jamais combateu esta crença.

Autor: Valter J. Amorim : (O Administrador)


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