Vaticano reconheceu que poderá existir vidas noutros planetas e noutras Galáxias! Veja o que o site da BBC publicou:
O diretor do observatório astronômico do Vaticano, padre José Gabriel Funes, afirmou que Deus pode ter criado seres inteligentes em outros planetas do mesmo jeito como criou o universo e os homens.
"Como existem diversas criaturas na Terra, poderiam existir também outros seres inteligentes, criados por Deus", disse o diretor do observatório conhecido como Specola Vaticana.
"Isso não contradiz nossa fé porque não podemos colocar limites à liberdade criadora de Deus", acrescentou Funes.
Na entrevista ao jornal do papa, o padre Funes, jesuíta argentino de 45 anos de idade, cita São Francisco ao dizer que possíveis habitantes de outros planetas devem ser considerados como nossos irmãos.
"Para citar São Francisco, se consideramos as criaturas terrestres como 'irmão' e 'irmã', por que não poderemos falar tambem de um 'irmão extraterrestre'?", pergunta o padre. "Ele tambem faria parte da criação."
Na opinião do astrônomo do Vaticano, podem haver seres semelhantes a nós ou até mais evoluídos em outros planetas, ainda que não haja provas da existência deles.
"Como podemos excluir que a vida tenha se desenvolvido também em outro lugar?", acrescentou. "Há um ramo da astronomia, a astrobiologia, que estuda justamente este aspecto e fez muitos progressos nos últimos anos.
" Segundo o cientista, estudar o universo não afasta, mas aproxima de Deus porque abre o coração e a mente e ajuda a colocar a vida das pessoas na "perspectiva certa".
Padre Funes diz ainda que teorias como a do Big Bang e a do evolucionismo de Darwin, que explicam o nascimento do universo e da vida na Terra sem fazer relação com a existência de Deus, não se chocam com a visão da Igreja.
"Como astrônomo, eu continuo a acreditar que Deus seja o criador do universo e que nós não somos o produto do acaso, mas filhos de um pai bom", afirma.
"Observando as estrelas, emerge claramente um processo evolutivo, e este é um dado cientifico, mas não vejo nisso uma contradição com a fé em Deus."
"É uma lenda achar que a astronomia favoreça uma visão atéia do mundo", disse o padre. "Nosso trabalho demonstra que é possível fazer ciência seriamente e acreditar em Deus. A Igreja deixou sua marca na história da astronomia."
Diretor da Specola Vaticana desde 2006, padre Funes lembrou na entrevista que astrônomos do Vaticano fizeram importantes descobertas como o "raio verde", o rebaixamento de Plutão e trabalhos em parceria com a Nasa, por meio do centro astronômico do Vaticano em Tucson, nos Estados Unidos.
O interesse dos pontífices pela astronomia surgiu com o papa Gregório 13, que promoveu a reforma do calendário em 1582, dividindo o ano em 365 dias e 12 meses e introduzindo os anos bissextos. E de outra fonte.
Por Ricardo FariasJornal Correio da Paraíba
Um dos episódios mais célebres envolvendo a Igreja Católica e a ciência ocorreu ainda no século XVII, quando o astrônomo italiano Galileu Galilei proclamou que a Terra girava em torno do sol. A proposição de Galileu se chocava com a visão da igreja, para quem a Terra era o centro do universo.
A constatação do cientista gerou polêmica nos círculos religiosos e fez com que a igreja desse um ultimato ao astrônomo: ou ele se retratava ou seria julgado pelo tribunal da Inquisição. Melhor um homem de ciências convicto de suas idéias, mas calado e vivo, que um teimoso morto, teria pensado Galileu. Resultado: o astrônomo renegou sua teoria e salvou-se da fogueira eclesiástica.
A igreja procurou distinguir, através dos tempos, os temas relacionados ora com a fé, ora com a ciência. Atualmente, inúmeros estudiosos do Vaticano se dedicam, por exemplo, à astronomia, ao estudo dos corpos celestes, numa prova incontestável de que ciência e religião não são coisas díspares. Pelo contrário, buscam descortinar o conhecimento em campos diversos para apresentar “uma verdade”. No Arizona, nos Estados Unidos, o Vaticano mantém um sofisticado observatório astronômico para explorar os mistérios acima de nossas cabeças.
Assunto tabu nos círculos religiosos, outrora, o tema da vida extraterrestre é cada vez mais abordado pelas diferentes religiões. Os religiosos admitem, sem constrangimento, que a existência de seres inteligentes na nossa e em outras galáxias pode não ser coisa de ficção científica.
Para o arcebispo da Paraíba, dom Marcelo Carvalheira, “essa possibilidade há, porque Deus é onipotente e criador e pode fazê-lo”. “Se Deus é criador, porque não pode?”, indaga o também vice-presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Dom Marcelo, entretanto, é cauteloso ao falar sobre o assunto e faz uma ressalva: “não temos nenhuma revelação de que houve isso”.
Frei Betto, um dos religiosos católicos atuantes na política brasileira, tem mais convicção sobre o tema que o arcebispo paraibano. Na última edição de Veja, ele declara abertamente que acredita na vida inteligente fora da *****. “Acredito piamente. Não só acredito, como vi duas vezes discos voadores”, afirma.
Ele conta que a primeira vez em que viu um disco voador estava em companhia de sua mãe, em Belo Horizonte. Segundo o frade, “o disco tinha forma de um pastel luminoso e cobria um posto de gasolina. Minha mãe viu e eu vi”. A segunda vez também ocorreu na capital mineira, no Centro da cidade.
Frei Betto garante que viu o objeto, juntamente com inúmeros transeuntes. “Havia um disco pousado e, de repente, o disco passou a subir, até sumir”. A declaração de Frei Betto é, possivelmente, uma das mais incisivas sobre o tema vindas de dentro do quase sempre sisudo círculo religioso.
Apesar de não descartar a possibilidade da vida extraterrena, ele “Devemos nos fixar no que é certo.
Isso é certo, o resto ainda é hipótese”.
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